sábado, 16 de abril de 2016

Vampiros DC - Caça ao Sabá parte VI


Parte VI - Julgamento

Olaph acorda no dia do julgamento e ruma sem explicação aparente para o sul, passa pelo limites de Washinton DC chegando a uma área menos urbanizadas em Oxon Hill.

Próximo a um rio, entrou por uma manilha que deu a um corredor subterrâneo paredes feitas de pedra úmido e escuro, em uma das paredes grilhões antigos e um comodo que apesar de não ter grades via-se que era usada como cela na época de escravidão. Virando o corredor a iluminação amarelada distante apareceu, ele se aproximou debilmente sem forças para resistir a convocação.

No final deste novo corredor, indo para a luz, Olaph passou por um portão de ferro que estava entre aberto e entrou em um lugar mais amplo, perecendo uma arena ovalada, o som do piano o tirou do trase e percebeu que se tratava exatamente disto, uma arena subterranea de luta de escravos, mas agora com menos de uma dúzia de vampiros na “arquibancada” com espaço apenas uma fileira de bancos, protegida por um parapeito, a direita um piano armário onde Katty (a anciã toreador) tocava e um homem bonito de terno cinza claro, em pé ao lado ouvia olhando fixamente para ela, a esquerda 3 cadeiras, Claer e Lana em pé conversando com o Justicar BWV que estava sentado displicentemente, atrás das 3 cadeiras um portãozinho de madeira que dá a uma escada de pedra que sobe saindo da arena. O portão por onde olaph entrou foi fechado atrás dele pelo algoz Jack que estava oculto até agora. Na arquibancada Olaph reconheceu Danny, Lyann, Alexander e os filhotes dos anciões e um vampiro neófito brujah que chamam de Billy

Claer pediu silencio, ordenou que olaph ficasse perto de Jack. Antes que alguém pudesse se mexer, com sua voz autoritária e firme falou: “­ Billy, venha aqui!” e apoutou para o meio da arena. O brujah, saltou da arquibancada pisando sobre o piano de depois no centro da arena, em seguida Claer começou a acusação:

  - Ele quebrou a tradição da Genese e transformou uma humana em vampiro sem autorização e ou conhecimento de seus anciões, mas meus agentes descobriram e o melhor... ­ ela olha em desafio para ele ­ a trouxeram para cá.

Billy ficou desesperado após ouvir a afirmação e em uma atitude de triunfo Claer estalou os dedos e sem tirar os olhos do acusado ordenou que trouxessem a prisioneira. Os lacaios dela vestidos de terno preto passaram pela porta carregando pelos braços a figura de uma mulher muito ferida os braços quebrados, suja de sangue e marcas de espancamento por todo o corpo e antes de entrarem na arena os dois lacaios a lançaram para dentro da arena como se fosse um saco de farinha. Lagrimas copiosas rolaram dos olhos do acusado.

  - Uma cria não autorizada pode ser destruída pelos anciões se assim quiserem, sem necessidade de julgamento, mas este não é o caso. Quantas tradições este delinquente irá transgredir depois desta se caso for absolvido? Será ele capaz de manter a máscara?

O Justicar se aproximou de recém transformada e avaliou seu estado deplorável. Billy insistiu para que deixassem Paola (a criança da noite) em paz e que o punissem, os demais vampiros cochicharam e assim começou o julgamento. Todos falaram alguns a favor de punir Billy e outros a favor de absolvição, seja pelos apelos do acusado ou pelo estado físico da Criança da noite, a decisão foi toda da seguinte forma ela seria poupada se ao menos soubessem uma das tradições, houveram protestos já que, devido aos ferimentos, nem mesmo falar parecia possível. O justicar pediu a Danny que ajudasse a ficar em pé e assim feito, para espanto de todos e incluindo a Príncipe, Paola demonstrando uma incrível força de vontade ficou de pé e disse:

  - Masc... a máscara é a ... tradição, mais importante!

Contrariada e furiosa, Claer sentenciou Billy a morte e que Danny assumisse a Paola como filhote, mas jurou que se qualquer problema fosse percebido puniria as duas. Feito isso matou Billy decapitando-­o.

Longa pausa se fez e um silêncio reinou na arena exceto pelo barulho dos passos dos lacaios que
foram buscar a espada que foi usada como arma de execução.

  - Então vamos prosseguir, segundo julgamento da noite, Olaph e Danny, ao centro da Arena. ­- Ordenou Claer e quando estes ali estavam, voltou a falar com rispidez na voz – Vocês dois estão aqui para serem julgados pela quebra da primeira tradição, A MÁSCARA.

O justicar que tudo observava, se aproximou dos acusados com interesse diferente, Claer continuou acusando os dois com frases prontas, sobre o uso indevido de disciplinas como no caso de Olaph andando com garras da besta a mostra sem se preocupar com os humanos e Danny que não fez nada para evitar a quebra de máscara quando eles deixaram que policiais vissem a cena de uma crime onde o uso da garra estava por todo o apartamento, mas antes que o justicar os até mesmo Danny falassem Olaph tomou a palavra:

  - Ela fica fora disso a culpa foi toda minha e se eu estou sendo acusado, quero que seja feito um julgamento pela espada, pode escolher as armas Claer.

Claer se sentiu ofendida novamente, e o justicar não interferiu, até que um “NÃO” dito de forma firme fez com que os olhos de todos na sala se virassem para o homem ao lado do piano. Este se aproximou e se apresentou.

­ Eu sou Demetrius, ancião pai de Claer, Pincipe de Londres. Você pediu para haver um julgamento pela espada, eu intervenho para que eu seja campeão de minha filha. E antes que diga qualquer coisa Claer, sabe que tenho motivos de sobre para me colocar a esta situação, ele vem aqui e insulta a minha família e a forma de governarmos por anos, quebrando a máscara e achando que pode impor sua vontade diante deste tribunal. E Você senhor Justicar também não interfira, não posso deixar que a honra de minha filha fique vulnerável assim, por favor, todos saiam deste lugar imediatamente, exceto vocês. ­ Demtrius apontou para Claer, BWV e Olaph.

Todos sairam, muitos sem vontade, pois queriam saber o desfecho do julgamento pela espada, outros felizes por não necessitar ver uma carnifissina, enquanto subiam as escadas para o casarão, um adolescente vestido também de terno claro desce as escadas.


Após o julgamento de Billy (brujah) e de Olaph (caitiff) os vampiros que seguindo ordens de Demetrius foram a uma sala pouco confortável do andar de cima. Algumas pessoas de tunica branca e vendados estavam em pé cercados de segunranças armados, estes eram os aperitivos para os vampiros que não estavam sendo julgados.


Logo o Arconte Oliver reune Alex, Lyann, Danny e a recém abraçada para lhes dá uma notícia. O Justicar quer que eles partam nesta semana.

Parte 5

Fim do primeiro capítulo
Capítulo II parte I

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